Por Anderson Ozawa, CEO da AOzawa Consultoria.
O título acima pode até parecer um absurdo para muita gente. Mas não é. E a conta é bem simples: enquanto para vender mais, uma empresa se depara com fatores externos incontroláveis (economia, comportamento do consumidor, concorrência, entre outros), para ser eficiente uma companhia depende apenas de si.
Vamos à uma conta simples e rápida. Imagine, que sua empresa venda R$ 1 milhão, mas tem impostos de R$ 170 mil (17% em média), paga R$ 300 mil pela mercadoria (fornecedores), tem suas despesas comerciais (para fazer a venda) de R$ 200 mil e ainda contabiliza outros 250 mil de despesas administrativas (escritório). Sobrou quanto? R$ 80 mil, mas, ainda há R$ 50 mil de perdas de estoque.
Bom, agora sobraram R$ 30 mil, uma lucratividade de 3% (a média dos negócios atuais). E veja que interessante: as perdas representaram 5% do faturamento, um percentual maior do que a lucratividade da empresa. Ser mais eficiente é um trabalho diário e cultural para melhorar a empresa como um todo e gerar ganhos diretos e indiretos no negócio. Para fazer o básico bem-feito, mas também ser inovador para melhorar processos existentes.
Os varejistas devem estar atentos à importância de uma gestão eficiente, que vai além do aumento das vendas. Ao focar na redução de perdas e na otimização dos processos, é possível aumentar a lucratividade sem a necessidade de maiores investimentos em marketing ou vendas.
Ser mais eficiente é uma gestão de pessoas que tem acesso a conteúdo e treinamentos, que se desenvolvem e se envolvem com a proposta de valor da empresa. É muito mais fácil ser mais eficiente do que vender mais. E olha, quando se é mais eficiente, a venda aumenta! O retorno é exponencial!
O que você tem feito para sua empresa ser mais eficiente?