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Realizada em 24 de setembro na sede da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília (DF), a reunião da Câmara Brasileira de Materiais de Construção (CBMC) contou com vários temas sensíveis ao varejo. O encontro, coordenado por José Wenceslau Júnior, presidente da FecomercioMT e vice-presidente da CNC, reuniu presidentes de federações, sindicatos e representantes de entidades ligadas ao comércio de material de construção. Cláudio Araújo de Lima, diretor do Sincomavi e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), representou as empresas paulistas no evento.

Durante a reunião, Cláudio destacou a preocupação do setor com os efeitos da Reforma Tributária, especialmente a exclusão da atividade de material de construção da lista de setores essenciais. A medida, segundo ele, compromete a competitividade das empresas e agrava o impacto da carga tributária sobre insumos. A CNC informou que já atua perante o Congresso Nacional para reverter tal situação e defende a criação de tributação diferenciada sobre itens da cesta básica e de autoconstrução.

Simples e Venda Direta

As dificuldades enfrentadas pelas empresas optantes pelo Simples Nacional também foi um assunto bastante discutido. Isso porque o congelamento das faixas de faturamento desde 2018  tem levado ao fechamento de muitos empreendimentos. CNC, FecomercioSP e o Sincomavi, por meio do Movimento Atualiza Simples Nacional, continuam realizando esforços junto aos parlamentares para que ocorra atualização imediata da tabela do Simples. Outras medidas suplementares estão sendo estudadas para dar maior força ao movimento.

Durante o debate sobre o Projeto de Lei nº 6.005/2023, que trata da regulação da comercialização de material de construção e da isonomia entre o varejo e a indústria, a Diretoria Jurídica da CNC solicitou a colaboração do Sincomavi e da FecomercioSP para aprofundamento dos trabalhos desenvolvidos sobre o tema. Cláudio se comprometeu a disponibilizar estudos realizados pelas entidades  sobre a concorrência desleal provocada pela venda direta da indústria ao consumidor final, prática que tem afetado fortemente o comércio varejista.

Fotos: Paulo Negreiros/CNC


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