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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), do FGV, contou com uma variação positiva de 0,23% em abril, resultado superior ao registrado em março (0,18%). Em 2023, o indicador já acumula elevação de 0,93% no ano e, em 12 meses, de 7,48%. Tanto “Materiais, Equipamentos e Serviços” como “Mão de Obra” tiveram aumento no período, ambos de 0,23%.
 

Dentro do grupo “Materiais, Equipamentos e Serviços”, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos sofreu alta de 0,14% em abril, após cair 0,07% no mês anterior. As variações mais acentuadas ocorreram em material metálico (-1,64%), instalação hidráulica (+2,54%) e instalação elétrica (+0,35%). Em relação aos produtos, a liderança nos aumentos ficou para tubos e conexões de PVC, com +4,20%, seguido por metais para instalações hidráulicas (+0,90%) e elevadores (+0,63%). Por outro lado, as principais baixas foram de vergalhões e arames de aço ao carbono (-2,49%), placas cerâmicas para revestimento (-0,89), madeira para telhados (-0,63%), argamassa (-0,34%) e condutores elétricos (-0,34%).

Confiança

O FGV IBRE também divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST), que teve uma elevação de 1,0 ponto em abril, para 95,4 pontos, maior nível desde novembro de 2022 (95,6 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,6 ponto. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que a confiança das empresas da construção aumentou influenciada tanto pela percepção em relação à situação corrente, quanto pelas expectativas, mas ainda sem recuperar o patamar de outubro do ano passado. “Vale destacar a melhora das expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias”, ressalta. Enquanto isso, o mercado imobiliário tem mostrado grande resiliência e sustentado aumento nas vendas de imóveis novos, a despeito da piora nas condições de crédito. “No entanto, vale notar que houve aumento nas assinalações no quesito Demanda Insuficiente, indicando mudança na dinâmica recente. Ainda assim, em abril as empresas além de apontarem melhora expressiva da atividade corrente, sinalizaram confiança na demanda dos próximos meses”.


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