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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), contou com uma variação positiva de 0,18% em março. No ano, o indicador acumula uma elevação de 0,70% e, em 12 meses, de 8,17%.  A taxa do índice referente aos Materiais, Equipamentos e Serviços alcançou os 0,09% em março. Enquanto a Mão de Obra sofreu um aumento de 0,27% no período analisado.

As variações positivas mais relevantes dentro do segmento de materiais ficaram para revestimentos, louças e pisos (0,96%), itens para pintura (0,42%), instalação elétrica (0,24%) e madeira para acabamento (0,22%). Já as categorias que sofreram recuo em seus custos foram material metálico (-1,18%), instalação hidráulica (-0,37%), esquadrias e ferragens (-0,21%) e pedras ornamentais para construção (-0,07%).

O levantamento do FGV IBRE dá ainda destaque para os produtos que contaram com as maiores reduções de preços: vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,73%), cimento Portland comum (-0,94%), tubos e conexões de PVC (-1,13%), compensados (-1,70%) e ferragens para esquadrias (-0,58%).

Confiança

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE , manteve estabilidade em março e permaneceu nos 94,4 pontos, patamar considerado pelos padrões estabelecidos pelo instituto como moderado pessimismo.  Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que, pelo segundo mês, a perspectiva em relação à demanda dos próximos meses melhorou. Entretanto, ela faz uma ressalva: “uma percepção mais negativa sobre a tendência do ambiente de negócios contaminou o indicador de expectativas, que fechou o primeiro trimestre sem recuperar a queda recente, apontando um pessimismo moderado do setor”. Ana lembra ainda que, como já observado em fevereiro, o ritmo de atividade sinaliza desaceleração – o indicador de evolução recente fechou o trimestre em queda. “Assim as empresas apontam também menor intenção de contratar. No entanto, a limitação dada pelas dificuldades em contratar mão de obra qualificada vem aumentando e alcançou o maior patamar de assinalações desde março de 2015, um sinal de que o ciclo de crescimento não foi invertido”, complementa.


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