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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pelo FGV IBRE, contou com uma elevação de 0,32% em janeiro. A principal contribuição para essa alta foi a variação positiva verificada nos custos com mão de obra, que alcançou 0,77% no período. Já a taxa referente a Materiais, Equipamentos e Serviços teve uma retração de -0,12%.

O único segmento que teve alta foi materiais para acabamento com 0,20%. Materiais para estrutura e para instalação sofreram queda de -0,55% e -0,81%, respectivamente. Entre os produtos, os destaques ficam para tubos e conexões em PVC (-4,12%), Cimento Portland comum (-3,77%), eletroduto de PVC (-1,73%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,86%) e portas e janelas de madeira (-0,49%).

Queda na confiança


O FGV IBRE divulgou ainda o Índice de Confiança da Construção (ICST), que recuou 1,7 ponto em janeiro, alcançando os 93,6 pontos. Esse patamar é o menor desde março de 2022, período no qual atingiu os 92,9 pontos.

Para Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, o segmento iniciou 2023 mais pessimista em relação ao último trimestre do ano passado. “Pelo quarto mês consecutivo, a confiança registra queda, resultado da piora no ambiente corrente de negócios e nas expectativas”. Em sua opinião, ocorre uma percepção de maior incerteza para os negócios ante a possibilidade de manutenção das taxas de juros em níveis elevados por mais tempo. “De todo modo, na comparação com o cenário de um ano atrás, a confiança em janeiro de 2023 ainda se mantém ligeiramente maior: nos últimos 12 meses, houve uma desaceleração expressiva dos custos da matérias-primas, o que contribuiu para diminuição das dificuldades percebidas pelas empresas”, avalia.

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