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Em janeiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo FGV IBRE, contou com uma retração de 2,2 pontos e alcançou os 85,8 pontos. A queda do ICC foi motivada pela piora das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) se manteve relativamente estável pelo segundo mês consecutivo variando 0,2 ponto, para 71,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,6 pontos, para 96,7 pontos, retornando a nível abaixo da neutralidade.

Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens, comenta que o resultado é um reflexo do pessimismo da população em relação aos próximos meses, embora as famílias de menor poder aquisitivo ainda se mantenham otimistas. “A percepção sobre a situação atual não se altera muito em relação aos meses anteriores, ou seja, há uma desaceleração do mercado de trabalho, endividamento e taxa de juros elevados que continuam diminuindo as intenções de compras nos próximos meses”, ressalta. E complementa: “há uma equiparação do nível de confiança entre as faixas de renda, mas que não significa um resultado favorável, já que todas se mantêm girando em torno dos 80 pontos, nível baixo em termos históricos”


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