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O Índice Nacional de Custo da Construção — M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas, contou em novembro com uma variação de 0,14%. Esse aumento teve como principal agente influenciador a taxa referente ao custos com mão de obra, que subiram 0,53% no mês. Já a categoria materiais e equipamentos, que também compõe o indicador, sofreu um recuo de -0,35%. Com o resultado obtido em novembro, o INCC acumula alta de 9,11% no ano e 9,44% em 12 meses.

A variação negativa nos preços do material de construção foi liderada no período pelos itens metálicos (-3,18%). Em compensação, várias categorias contaram com elevação, como: revestimentos, louças e pisos (0,79%), instalação hidráulica (0,57%), material para pintura (0,47%) e esquadrias e ferragens (0,31%). Entre os produtos, queda nos preços de vergalhões e arames de aço ao carbono (-4,42%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,89%), madeira para telhados (-0,58%), condutores elétricos (-0,45%) e cimento portland comum (-0,29%). Tubos e conexões em PVC contou com a maior alta em novembro: 1,31%.

Confiança

O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 5,3 pontos em novembro, atingindo os 95,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,9 ponto. Para Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Constração do FGV IBRE, depois de sinalizar um otimismo moderado durante sete meses, a expectativa do setor em relação aos negócios e a demanda para os próximos três meses sofreu um revés expressivo. “Vale notar que não houve nenhuma alteração substancial em relação aos fatores limitativos aos negócios — as assinalações em demanda insuficiente até tiveram queda na comparação com outubro”, ressalta. E explica: “assim, mostra-se evidente que o choque de expectativas pode ser associado aos resultados das eleições e as incertezas em relação à política econômica do próximo governo, que provocaram um receio de piora no ambiente futuro dos negócios”. Por outro lado, ele afirma que o indicador relativo à atividade corrente continua sinalizando melhora. Ou seja, o setor está crescendo, mas o futuro é incerto.


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