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Mais uma vez o volume de comércio de material de construção no Estado de São Paulo registrou uma queda de 11,3% em relação ao ano passado. Os dados mais recentes são os de julho, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrando o mesmo cenário já visto no mês anterior. Esta foi a quarta queda seguida do indicador, na comparação interanual. Em âmbito nacional a perda de julho foi ainda mais acentuada que a de junho: -13,7% contra -12% do mês anterior.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC-IBGE

 O economista Jaime Vasconcelos ressalta que o volume de vendas do comércio de material de construção no estado de São Paulo sofreu no acumulado dos sete meses do ano um recuo de 7,3%, o que representa uma queda maior que a registrada em junho (-6,5%). Já no acumulado em doze meses a retração de vendas está em 7,8%, patamar também mais acentuado que os -7,1% nos doze meses finalizados em junho passado.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção no Estado de SP – Acumulado no ano e taxa de 12 meses

Fonte: PMC/IBGE

Jaime afirma que em termos de cenário, os números de julho não apresentam novidades: “Novamente uma forte queda de volume de vendas em relação a 2021, pelos motivos já destacados de base forte de comparação e conjuntura mais adversa ao consumo das famílias e investimentos empresariais no atual ano”. No entanto, ele acredita que, se por um lado não se prevê no curto prazo mudança deste processo, é esperado dentro dos próximos meses que ao menos a taxa de retração na comparação T/T-12 fique menor, demonstrando alguma perspectiva de estancamento desta tendência de recuos mensais cada vez maiores.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais.


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