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Depois de criar 240 postos de trabalho com carteira assinada em junho, o comércio varejista de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou em julho um avanço expressivo: 524 novas vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse resultado representa um crescimento de quase 120% em relação ao mês anterior e é resultante de 3.704 admissões e 3.183 desligamentos. Considerando apenas os números obtido pelo setor na capital paulista há um acréscimo de 173 empregos, aumento de 90% no saldo em contraposição também com o mês anterior.

Evolução do saldo de empregos do varejo de material de construção – RMSP e São Paulo/SP

Fonte: Caged

Em apenas um dos nove grupos dos segmentos avaliados, o comércio varejista de madeira e artefatos, ocorreu em julho mais desligamentos que admissões, com -20 vagas. Em números absolutos, a liderança no número de vagas geradas ficou com os estabelecimentos que comercializam as ferragens e ferramentas (+229 vagas), seguido pelas lojas de material de construção em geral (+178 vagas).

O saldo acumulado do ano está em cerca de 2,5 mil novos vínculos empregatícios na RMSP. Todos os grupos de atividades se encontram em patamar positivo, com destaques novamente para o varejo de material de construção em geral (+948 vagas) e de ferragens e ferramentas (+685 vagas). Ao todo, o setor possui mais de 90,3 mil empregos ativos.

O economista Jaime Vasconcellos comenta que os números de julho apresentam boa, e inicial, recuperação do ritmo do mercado de trabalho. “Se em junho o setor praticamente ficou a um terço do nível visto em abril e maio, em julho o resultado de mais de 500 vagas criadas se aproximou daquele cenário mais razoável de criação de postos de trabalho”. Por um lado este pode ser um bom sinal, mas ao se comparar os desempenhos específicos dos últimos dois meses de julho, é possível ver que os resultados de 2022 são praticamente a metade do saldo de 2021. “Esta é uma realidade no decorrer do atual ano e deve se repetir nos números de agosto”, adverte Jaime. E complementa: “Em verdade, é necessário compreender e comemorar os números positivos atuais, destacando que é natural estarem abaixo da geração do ano passado”.


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