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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas, contou, em agosto, com uma variação de 0,33% – resultado inferior ao apurado no mês anterior (1,16%). O indicador acumula alta de 8,80% no ano e 11,40% em 12 meses.

A taxa relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços sofreu queda, passando de 0,60% em julho para 0,14% no período analisado. Os custos com Mão de Obra também reduziram a velocidade de expansão e alcançaram os 0,54% em agosto após subir 1,76%, no mês anterior.
 

As categorias que contaram com os maiores aumentos ficaram por conta de material para pintura (1,41%), revestimentos, louças e pisos (0,98%), madeira para acabamento (0,91%) e pedras ornamentais para construção (0,66%). Segundo a pesquisa, houve recuo nos preços de material metálico (-1,49%), instalação hidráulica (-1,17%) e instalação elétrica (-0,82%). Em relação aos produtos, as variações mais relevantes no período foram as seguintes: tubos e conexões de ferro e aço (+0,85%), condutores elétricos (-1,53%), compensados (-0,82%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,39%) e tubos e conexões de PVC (-0,10%).

Confiança

A Fundação Getulio Vargas também divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST), que mede o sentimento dos empresários do setor em relação aos seus negócios e à economia do Brasil. O indicador avançou 1,4 ponto em agosto, alcançando os 98,2 pontos, maior nível desde dezembro de 2013 (98,3 pontos). Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que o aumento da confiança no mês recuperou a queda anterior, embora ainda permaneça abaixo do nível de neutralidade. “Apesar de uma percepção mais favorável sobre a situação atual e a despeito das últimas medidas voltadas ao segmento de habitação social, as expectativas estão mais pessimistas que há um ano, o que sinaliza um cenário ainda desafiador à frente. O segmento de infraestrutura registrou maior queda do indicador na comparação interanual, o que pode ser resultado da perspectiva de desaceleração dos investimentos relacionados ao ciclo eleitoral. No segmento de Edificações Residenciais, as expectativas referentes à demanda prevista ficaram mais otimistas na comparação com julho”.


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