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Depois de ter a menor majoração dos últimos dois anos em junho (0,17%), o Índice Azure de Reajuste de Preço – Material de Construção (IRPA-MC) sofreu um aumento de 0,31% de julho. Apesar da alta, o resultado alcançado se mostra bastante inferior em relação ao mesmo período do ano passado: 2,03%. No acumulado de 2022, o IRPA-MC já atingiu os 4,75% e, no acumulado dos últimos doze meses, os 10,91%. Apenas como referência, o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas, sofreu uma variação positiva de 1,16% em julho.

Fonte: Azure Sistemas

O estudo produzido pelo Sincomavi, a partir de dados coletados pela Azure Sistemas em 432 lojas de pequeno e médio portes, revela ainda que houve um recuo no faturamento médio das empresas do segmento, passando de R$ 816.996,00, em junho, para R$ 809.194,00, mês passado. No entanto, o retrocesso desse indicador se mostra ainda mais expressivo quando comparado com o resultado de julho do ano passado, período no qual o setor conseguiu atingir uma média de R$ 909.152,00.

Essa tendência de queda no ritmo das vendas do varejo de material de construção pode também ser comprovada pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou em junho um decréscimo de 0,7% no volume de vendas do comércio de materiais de construção no Estado de São Paulo em relação ao mesmo mês do ano passado.

Fonte: Azure Sistemas

A margem bruta sofreu igualmente um recuo em julho ao alcançar os 32,99%, ficando abaixo das médias de 2021, com 33,92%, e 2020, com 34,77%.

Fonte: Azure Sistemas

Os resultados negativos do varejo de material de construção em julho não param por aí. O tíquete médio caiu para R$ 245,84 ante os R$ 261,59 obtidos em junho. No entanto, vale ressaltar, em relação ao mesmo período do ano passado ocorreu uma elevação (R$ 233,13).

Fonte: Azure Sistemas

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