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O desempenho do varejo no Brasil contou com uma queda de 1% em novembro, tendo como referência outubro de 2021 com dados dessazonalizados, conforme informações coletadas pela Boa Vista. Na comparação interanual, novembro do ano passado, houve um recuo de 2,8%.

Os principais pontos que influenciaram esse resultado foram a renda depreciada da população em função da alta inflação e a taxa de juros elevada, o que limita o crédito. Os analistas da Boa Vista lembram ainda que em novembro o Auxílio Brasil não foi tão substantivo quanto era pretendido pelo governo; em média, o benefício foi de R$ 222, ao invés de R$ 400. Além disso, o número de famílias atendidas é muito menor.



Fim de ano

Diante disso, as expectativas dos comerciantes em relação às vendas de Natal não são das melhores. Pesquisa realizada pela própria Boa Vista revela que apenas 41% das empresas consultadas projetam aumento de vendas no período de festas. Já 37% dos empresários se mostraram pessimistas e acreditam em queda nas vendas, ao passo que os 22% restantes esperam vendas iguais. Apenas como referência, em 2020, eram 40% os otimistas, 17% esperavam vendas iguais ao ano anterior e 43% esperavam vendas menores, o que demonstra que o pessimismo entre os empresários é menor em 2021.

Para Flavio Calife, economista da Boa Vista, mesmo com o avanço da vacinação, o que contribui para a retomada das atividades nos mais diversos segmentos, o crescimento econômico ainda é lento. “Há cautela por parte de empresários e consumidores, o que se reflete em uma expectativa retraída de vendas para o Natal e Fim de Ano, similar ao que os empresários previram em dezembro de 2020”, avalia.


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