O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), contou com nova elevação em setembro e alcançou os 0,56%. A alta registrada pelo indicador nos preços do segmento no acumulado do ano ficou em 11,99% e nos últimos doze meses em 16,37%.
Apesar do descréscimo, a maior influência para esse avanço continuou sendo da categoria Materiais e Equipamentos, que contou com alta de 0,89% contra 1,17% de agosto. A taxa referente à Mão de Obra teve um crescimento de 0,27% no período.
Os materiais que mais sofreram alteração em seus preços foram madeira para acabamento (1,98%), material para pintura (1,07%), material à base de minerais não metálicos (1%) e material de madeira (0,95%).
Confiança
Outro levantamento realizado pela FGV mostra que a confiança da indústria da construção se manteve estável: variação de 0,1 ponto em setembro. Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 1,3 ponto – esse foi o quarto mês consecutivo que ocorreu elevação. “Em setembro, a expectativa de melhora da demanda foi corrigida para baixo, sob efeito da elevação das taxas de juros do crédito imobiliário: o segmento de Edificações Residenciais foi o que acusou a maior queda do indicador de demanda prevista”, ressalta Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE. E complementa: “ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora dapercepção sobre à situação corrente. O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. Ou seja, a retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo.
