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O comércio varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo criou 952 novas vagas de emprego em julho, após 3.235 admissões e 2.283 desligamentos. Este é o melhor resultado mensal desde fevereiro passado, quando foram geradas 1.351 vagas. O mesmo cenário foi visto especificamente na cidade de São Paulo/SP, que avançou em 500 vagas no setor, sendo este também o melhor saldo líquido de postos de trabalho desde fevereiro de 2021. Ressalta-se que na RMSP o varejo de materiais de construção e segmento congêneres possuem quase 88,3 mil vínculos com carteira assinada.

Evolução do saldo de empregos do varejo de materiais de construção – RMSP e São Paulo/SP

Fonte: Caged

Todas as nove atividades avaliadas em julho apresentaram mais admissões do que desligamentos. “Todavia, chamam atenção os bons números especificamente dos estabelecimentos de materiais de construção em geral (+459 vagas) e do comércio varejista de materiais elétricos (+151 vagas)”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos. Os estabelecimento de ferragens e ferramentas também obtiveram bons números: +124 vagas.

“Considerando o desempenho acumulado de 2021, há evolução de 5.739 vagas. Já nos últimos doze meses, de agosto de 2020 a julho de 2021, foi alcançado um saldo positivo de 9,9 mil empregos”, avalia. Em ambos os extratos o crescimento continua concentrado no varejo de ferragens e ferramentas e nas lojas de materiais de construção em geral, mas também com boa influência do segmento varejista de materiais elétricos.

Conforme alertado na análise de junho, os números mais tímidos da geração de emprego até aquele mês não demonstravam tendência consolidada de arrefecimento do mercado de trabalho do setor. Os dados de julho comprovam essa tese. “Tivemos o terceiro melhor resultado mensal do ano e uma geração superior a 30% ao saldo positivo de julho de 2020”, afirma Jaime. E complementa: “Ainda que seja difícil aos próximos meses manter o ritmo da geração média de empregos vista no trimestre agosto/outubro do ano passado, a demanda consolidada das famílias ao setor nos parece ser possível, ainda que a conjuntura econômica mais difícil às famílias seja um desafio de sustentabilidade aos números mais significativos do setor, seja em receita, seja em empregabilidade”.


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