Espaço Publicitário

Foram roubados no ano passado mais de 300 mil celulares no Estado de São Paulo, segundo informações da Secretária de Segurança Publica (SSP-SP). A tendência é que esse volume seja ultrapassado em 2021 em razão da liberação das atividades econômicas e o aumento no número de pessoas nas ruas. Em maio, houve um incremento na quantidade de casos da ordem de 47% em comparação com o mesmo mês de 2020 em território paulista. A capital, que lidera as estatísticas, contou com uma elevação de 22% em maio na comparação anual (2020/2021) ao passar de 6.161 para 7.541 roubos. As regiões com as maiores taxas de roubos são Centro da cidade, avenida Paulista e Zona Sul.

Além da venda, inclusive para o exterior, o principal destino para os aparelhos é o desmanche de peças. No entanto, muitos crimes estão sendo cometidos com a utilização dos dados pessoais da vítima em razão dos bandidos terem à disposição informações valiosas em contas de e-mail, aplicativos e fotos arquivadas no próprio celular.

A primeira ação ao ter o telefone roubado deve ser apagar todos dados do dispositivo para garantir a segurança pessoal, processo que pode ser feito rapidamente em aparelhos com sistemas operacionais Android e iOS (iPhone). Para tanto, basta ter acesso à internet por meio de outro celular, notebook ou computador. No caso dos aparelhos com Android, é preciso entrar no site “android.com/find”, colocar login e senha do Google e clicar na opção “Limpar dispositivo”. Pronto. Todos os dados do celular, inclusive apps, são eliminados automaticamente. O processo para os telefones da Apple é bastante similar. A vítima do roubo deve entrar no site “icloud.com”, digitar login e senha, depois clicar na opção “Buscar iPhone”, e, em seguida, “Apagar iPhone”. Atenção: para que esse processo seja realizado é preciso que o recurso de GPS do aparelho esteja ativo (função localizar). Caso contrário, não será possível “encontrar o aparelho”. O Procon-SP produziu um vídeo explicativo sobre o tema:

Outros cuidados que podem ser tomados para evitar que o criminoso transfira dinheiro de suas contas, faça financiamentos ou compras são:

  • utilize a trava de tela do celular, que é somente liberada por senha ou digital do proprietário;
  • faça com que a trava de tela seja rapidamente acionada, o que evita o acesso dos bandidos aos recursos do aparelho;
  • confira em todos os aplicativos maneiras de dificultar o login. Atenção: muitos apps permitem o acesso apenas com o desbloqueio de tela;
  • feche sempre os apps após o uso;
  • fortaleça as senhas e não utilize a mesma senha para vários aplicativos.

Vale lembrar ainda a importância de fazer boletim de ocorrência em caso de roubo por meio da Delegacia Eletrônica, comunicar bancos e administradoras de cartão e ter anotado o IMEI com 15 dígitos, número de série do telefone, que identifica a unidade e permite o bloqueio do aparelho pela operadora. O IMEI pode ser obtido nas informações sobre o aparelho (configurações), Nota Fiscal e caixa que acompanha o celular na compra. O procedimento de digitar *#6# no teclado de ligações para tomar conhecimento do IMEI de forma mais prática não funciona para todos os modelos.


Espaço Publicitário