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A alta nos preços dos materiais de construção contou com novo impulso em junho. A variação registrada pelo Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure – Material de Construção (IRPA-MC) no período foi de 2,1%, valor muito superior aos verificados em abril (1,64%) e maio (1,88%).

Apenas como comparação, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 2,46% em junho. Esse indicador é composto pelas categorias mão de obra e materiais, que contaram com aumentos de 2,6% e 2,36%, respectivamente.

Como efeito natural da elevação inflacionária setorial e do aumento da demanda, o faturamento médio dos comércios também avançou, saindo de R$ 962.103,00, em maio, para R$ 998.864,00, em junho – o maior nível já registrado pelo estudo realizado pelo Sincomavi, a partir dos dados coletados pela Azure Sistemas em 300 lojas de pequeno e médio portes, distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Santista. Em relação aos números obtidos no mesmo mês do ano passado, o resultado se mostra ainda mais substancial, variação de 31,5%, uma vez que esse indicador atingiu os R$ 759.186,00 em junho de 2020.

Como nos meses anteriores, a margem bruta do varejo de material de construção continuou a tendência de recuo e em junho caiu para 33,36%. Essa foi a sétima queda consecutiva registrada nesse kpi. Vale lembrar que a média obtida no ano passado (2020), 34,77%, já supera o valor alcançado nos últimos doze meses (34,71%).

Depois de sofrer queda em maio, o tíquete médio do setor se recuperou e atingiu os R$ 255,87 em junho. Além da alta no consumo, o fator inflacionáro contribuiu decisivamente para esse desempenho.


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