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O mercado de trabalho do varejo de materiais de construção na Região Metropolitana de São Paulo criou 1.313 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Foram 3.618 admissões e 2.305 desligamentos, o oitavo avanço mensal seguido e o maior saldo absoluto positivo nos últimos treze meses do Novo Caged. Na cidade de São Paulo houve geração de 702 vagas, o que representou também o melhor desempenho para o período destacado.

Evolução do saldo de empregos do varejo de materiais de construção – RMSP e São Paulo/SP

Fonte: Caged

Todos os grupos de atividades avaliadas pelo Estudo do Sincomavi registraram novamente mais admissões que desligamentos no mês. Os destaques ficaram para o varejo de materiais de construção em geral (+572 vagas), lojas de ferragens e ferramentas (+289 vagas) e comércio de material elétrico (+173 vagas). O estoque ativo do setor beira os 85 mil empregos com carteira assinada.

Considerando o desempenho acumulado nos últimos treze meses, de fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, há um saldo positivo de 2.378 vagas. O crescimento se concentrou no varejo de ferragens e ferramentas (+802 vagas) e nas lojas varejistas de materiais de construção em geral (+907 vagas). Em números absolutos, a única retração registrada foi nos estabelecimentos de tintas e materiais para pintura (-33 vagas).

“Os números de fevereiro explicitam o otimismo do setor quanto ao desempenho aquecido de sua demanda e em como há uma expectativa de consolidação dos bons números em 2021”, avalia o economista Jaime Vasconcellos. O saldo do emprego na RMSP em fevereiro de 2021 é 150% superior ao do mesmo mês de 2020. Na cidade de São Paulo esta evolução é da ordem de 112%. “Infelizmente a inserção do varejo de materiais de construção ao rol de atividades que ficam impossibilitadas do atendimento presencial ao cliente devem interromper este processo de avanço do mercado de trabalho aqui apresentado”, adverte. “Este novo regramento do Plano São Paulo impactará o indicador de empregabilidade nos meses de março e abril, podendo causar não apenas a paralisação do surgimento de novas vagas, mas a retração delas, devido a uma retração pontual da demanda, principalmente de novas construções, na qual o mostruário e a visitação física às lojas são essenciais”.


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