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Com o desempenho obtido no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 20,6% nas vendas, o mercado de computadores pessoais conseguiu fechar 2020 com saldo positivo. Conforme dados coletados pelo estudo IDC Brazil Pcs Tracker, da IDC Brasil, no total foram comercializados no período um total de 6,3 milhões de unidades, sendo 1,3 milhão de desktops e 5 milhões de notebooks – um aumento de 6% em relação a 2019.

As principais motivações para a obtenção desse resultado foram a necessidade de adaptação dos consumidores às novas condições de trabalho e estudo impostas pela pandemia. “A demanda por mobilidade para trabalhar e estudar se manteve no último trimestre de 2020 e projetos do governo foram retomados”, ressalta Rodrigo Okayama Pereira, analista de mercado da IDC Brasil.

O estudo mostra também que houve um aumento representativo nos preços dos produtos, elevação de 23,5% no quarto trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior. Em média, o desktop custava R$ 3.782 e o notebook R$ 4.299 no período analisado. “Entre outubro e dezembro do ano passado a demanda ainda estava muito alta e a cadeia global de componentes não estava com 100% de produtividade. Além disso, vimos o aumento do dólar, o preço dos fretes e, especialmente, as ofertas da Black Friday e de outras datas promocionais mais conservadoras se comparados a anos anteriores”, detalha Pereira.

Os bons resultados obtidos devem ser repetidos em 2021, segundo análise do IDC. A previsão é que ocorra um aumento de 8,6% nas vendas do setor, tendo como principal motivação a continuidade de reflexos da pandemia. É aguardada ainda uma retomada do mercado corporativo: projeção de alta de 17,3% em comparação a 2020. O impulso para esse aumento deverá vir de grandes projetos nos segmentos de educação e governo. A falta de componentes é apontada como um dos principais limitantes para se atingir tais desempenhos


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