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Com o aumento de vendas registrado em dezembro de 16,6% em relação ao mesmo período do ano passado, a indústria de cimento contou em 2020 com crescimento expressivo. Foram negociadas no ano passado um total de 60,8 milhões de toneladas, o que representou uma elevação de 10,9% sobre o ano anterior, conforme dados coletados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). O levantamento releva ainda que os “principais indutores do crescimento da atividade foram o auxílio emergencial, a autoconstrução e as obras imobiliárias – que garantiram 80% das vendas do produto”.

Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC, comenta que o setor vivenciou uma verdadeira montanha-russa em relação às projeções de mercado. “Antes da pandemia, estimávamos um crescimento de 3%. Em abril, com a queda acentuada da demanda, esperávamos uma retração de 7% a 9% no ano. De junho a outubro, a indústria do cimento registrou forte recuperação seguido de um novembro e dezembro de crescimento moderado. Tudo isso nos levou a um resultado surpreendente de 11% de incremento nas vendas.”

Expectativa

Números positivos para 2021 estão condicionados ao sucesso da campanha de vacinação e aprovação das reformas tributária e administrativa, segundo análise do SNIC. O setor cimenteiro projeta crescimento em torno de 1% diante do fim do auxílio emergencial, redução do estoque de obras imobiliárias somados ao aumento do desemprego, da desconfiança do consumidor e empresários.


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