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Não foram poucas as alterações impostas à população mundial em razão da pandemia da Covid-19. O novo quadro apresentado impactou sobremaneira os hábitos de consumo e a relação mantida com fornecedores e marcas.

No estudo global EY Future Consumer Index, a EY-Parthenon buscou radiografar as principais transformações sofridas no mercado consumidor, inclusive nacional. Para tanto, a EY-Parthenon consultou 1.003 brasileiros (51% mulheres e 49% homens) entre os meses de junho e julho deste ano.

O levantamento no Brasil revela que um terço dos participantes (33%) mudou de marca como forma de apoiar a economia ou empresas locais. O lado financeiro também se mostrou fator importante na hora da aquisição: 32% decidiram trocar de marcas para reduzir custos.  A opção pela compra online foi citada por 32% dos entrevistados, o que, segundo o estudo, não era comum antes da pandemia, principalmente em relação à categoria alimentos.

Houve ainda, como já era esperado, um grande impacto nos rendimentos dos entrevistados: 62% relataram perdas durante o período. Apesar disso, existe otimismo que tal situação esteja melhor dentro de um ano.

Apenas 36% das pessoas consultadas pela pesquisa afirmaram ter mantido seus ganhos pré-pandemia e somente 1% conseguiu obter aumento. A maioria sofreu reduções expressivas na renda, com 35% dos entrevistados contando com queda de até 50% em seus ganhos.

Entre os novos hábitos adquiridos, destacam-se a maior consciência sobre higiene pessoal e limpeza (71%), preparo das próprias refeições (69%), menor número de visitas às lojas físicas (62%), redução nos gastos com produtos não essenciais (60%) e intenção em cuidar melhor da residência (59%).

Pouco mais da metade dos entrevistados (54%) afirma ter decidido comprar apenas o essencial, demonstrando preocupações com a eventual instabilidade econômica do momento. Também 52% das pessoas disseram ter reduzido a frequência de suas compras, enquanto 39% ampliaram as compras de itens variados pela internet.

Miguel Duarte, sócio da EY-Parthenon e líder do segmento de Consumo, Produtos e Varejo para América Latina, comenta que não é difícil perceber, por recorrentes exemplos públicos, que o brasileiro está ansioso para retomar atividades sociais que tiveram de ser descontinuadas em razão da pandemia. “A pesquisa mostra, por exemplo, que 77% dos entrevistados afirmam se sentir confortáveis para viajar de avião em até um ano. Ainda existem grandes desafios no enfrentamento à Covid-19, e o objetivo do estudo EY Future Consumer Index é justamente contribuir para oferecer mais informações e gerar conhecimento sobre como as pessoas têm se comportado e quais as suas expectativas em relação aos desdobramentos da pandemia”, finaliza.


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