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Dados de agosto mostram que o grupo de atividades que compõem o varejo de materiais de construção criaram quase 3 mil empregos com carteira assinada no Estado de São Paulo. Foram 6.968 admissões e 4.060 desligamentos. É o terceiro acréscimo mensal seguido do mercado de trabalho do setor e um saldo positivo 37% maior que o registrado em julho. No município de São Paulo houve preenchimento de 616 postos de trabalho, após 1.421 admissões e 805 desligamentos. Foi a segunda geração positiva mensal de vagas na capital desde fevereiro.  

Evolução do saldo de empregos do varejo de materiais de construção em 2020

Fonte: Caged

No acumulado de janeiro a agosto, o varejo de materiais de construção perdeu 2.109 empregos com carteira assinada em território paulista. Os números gerais foram puxados por duas atividades que, juntas, recuaram no ano em 1.467 vagas: material de construção em geral e não especificados. Somente as categorias ferragens e ferramentas (+112 vagas) e pedras para revestimento (+36 vagas) tiveram mais admissões que desligamentos no período.

Na capital paulista o desempenho por grupo de atividades se revela pouco pior que na esfera estadual. Apenas dois grupos tiveram certa estabilidade do mercado de trabalho em 2020, o varejo de cal, areia, pedra, tijolos e telhas e o de pedras para revestimento.

“Os números de agosto mostram tendência de aceleração da recuperação do emprego”, comenta o economista Jaime Vasconcellos. “No âmbito estadual, o desempenho do bimestre julho/agosto quase compensou a perda auferida em abril”. Em sua opinião, tal cenário demostra que a demanda aquecida favorece o desempenho das vendas e, consequentemente, exige aumento do quadro funcional. “Ainda que se saiba que tais tendências possivelmente sejam passageiras, neste ritmo, espera-se continuidade dos bons números aos próximos meses”, avalia.


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