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Desde o início do ano o Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure – Material de Construção (IRPA-MC) tem sofrido aumentos sucessivos. No entanto, nos últimos quatro meses essas elevações se revelam cada vez mais intensas. O IRPA contou em maio com uma variação positiva de 0,18%. No mês seguinte, essa taxa subiu para 0,87%. Em julho, o indicador ultrapassou a casa do 1% e chegou a 1,62%, representando recorde histórico no nível de elevação de preços do setor. Tal patamar foi superado em agosto: crescimento de 1,7%. O aumento acumulado dos últimos 12 meses está em 6,39%. Enquanto isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), medida oficial da inflação no Brasil, alcançou para o mesmo período de comparação os 2,44%.

Essa tendência de alta nos preços do setor também foi registrada pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que variou 0,88% em agosto, uma alta de 0,39 ponto percentual em relação a julho (0,49%).

O estudo setorial realizado pelo Sincomavi com base em dados coletados pela Azure Sistemas em 210 pontos de venda (105 empresas de pequeno e médio portes), distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Santista, mostra também que houve um recuo em agosto no faturamento médio das lojas do segmento. Esse indicador passou de R$ 825.807,00, registrados em julho, para R$ 770.626,00 no mês passado.

Já a margem bruta ficou estável e ficou em 34,53% – número inferior ao obtido no início do ano, quando foi alcançado 34,66%, em janeiro, e 34,82%, em fevereiro.

O tíquete médio, mais uma vez influenciado pelo aumento expressivo de preços, contou com uma variação positiva em agosto, atingindo os R$ 172,54. Apesar da alta em relação a julho, quando o indicador ficou em R$ 169,04, o valor se mostra inferior ao de março de 2020: R$ 172,75.


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