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02/09/2020 | O grupo de atividades que compõem o varejo de material de construção criou quase dois mil empregos com carteira assinada no Estado de São Paulo em julho de 2020. Foram 6.255 admissões e 4.283 desligamentos. É o segundo acréscimo mensal seguido do mercado de trabalho do setor, mas o primeiro avanço significativo de vagas desde fevereiro. O município de São Paulo acompanhou esse ritmo com o preenchimento de 245 postos de trabalho, após 1.211 admissões e 966 desligamentos. No caso da capital paulista, este é o primeiro saldo mensal positivo desde o início da quarentena da Covid-19.

Evolução do saldo de empregos do varejo de materiais de construção em 2020

Fonte: Caged

Considerando as informações acumuladas de janeiro a julho de 2020 ainda se observa perda de 5.134 empregos nas lojas de materiais de construção do Estado e, -2.100 vagas na capital paulista. Em ambas as esferas a atividade específica do varejo de material de construção liderou a queda absoluta. “Todavia, observa-se que o saldo negativo foi difundido pelas atividades que formam todo o segmento, principalmente nas lojas de material elétrico e estabelecimentos que comercializam ferragens e ferramentas”, comenta o economista Jaime Vasconcellos.

Jaime lembra ainda que “as informações de julho elevam as boas perspectivas de recuperação do mercado de trabalho do segmento varejista de material de construção, tanto no âmbito da economia estadual quanto da capital paulista”. O saldo positivo auferido foi relevante é conseguiu amenizar a perda severa de postos de trabalho registrada no primeiro semestre de 2020. “Este desempenho do emprego é consonante à recuperação das vendas do setor, principalmente após o início do mês de junho”, avalia Jaime. “Naturalmente a velocidade da retomada do faturamento empresarial possibilita absorção de mão de obra, que em alguma instância significa capacidade de investimento das empresas”.


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