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A necessidade de ficar em casa e o receio de contrair a Covid-19 serviram como estímulos à reflexão das pessoas, inclusive em relação ao consumo. O impacto se mostrou profundo; novos hábitos foram adotados pela população e, aparentemente, de forma definitiva. Esse cenário inédito teve efeito imediato com o aumento do comércio eletrônico e o lançamento de plataformas especiais – um incentivo para a compra nos chamados mercados locais (lojas de bairro).

Um bom exemplo desse último caso é o Sincomavi.net, criado para atender as empresas do segmento (clique aqui e confira todos os detalhes).

Até mesmo o mercado de luxo está se adaptando a essa realidade. A Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento, realizou um levantamento que revela as mudanças sofridas por esse público. Segundo Lígia Mello, coordenadora do trabalho, os critérios de escolha e formato de compras migraram para o online e deverão cada vez mais se consolidar nesse sentido. “O mercado de luxo se baseia em qualidade e estilo e por isso vai continuar existindo, mas as marcas agora precisam se engajar com mais proximidade e trazer consigo mais responsabilidade social e ambiental – fatores que os consumidores estão mais de olho”, afirma.

A pesquisa realizada com mais de 500 consumidores brasileiros de classe social A, sendo 78% mulheres e 22% homens, revelou vários pontos importantes, como: 46% do público consumidor de luxo não tiveram redução financeira neste período (quarentena) e 51% se identificam com os serviços e negócios do seu bairro.

Naturalmente, o lar ganhou novo significado. Por essa razão, determinados ambientes passaram a contar com uma nova perspectiva, principalmente a sala de estar, citada por 68% dos entrevistados, e a cozinha, 61%.

O Barômetro COVID-19, principal pesquisa da Kantar que explora os comportamentos, atitudes e crenças dos brasileiros, verificou que os hábitos recém-adquiridos durante a quarentena deverão ainda balizar as futuras compras por um bom tempo.  61% dos entrevistados admitiram que manterão a maioria dos novos hábitos, entre os quais: passar mais tempo com as pessoas em casa (47%), comprar online (46%) e trabalhar em casa (38%).

Valkiria Garré, CEO de Insights da Kantar Brasil, ressalta a necessidade de inovação para o cenário de recuperação pós-pandemia. “As empresas precisam estar atentas a esses novos hábitos para acompanhá-los com novas soluções, produtos e serviços”, adverte.

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