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Levantamento realizado pela Boa Vista revela que os pedidos de falência contaram com um aumento de 30% em maio, na comparação com abril. Mantida a base de comparação, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas subiram 68,6% e 61,5%, respectivamente. Por outro lado, as falências decretadas registraram queda de 3,3% na variação mensal.

Na análise acumulada em 12 meses, os pedidos de recuperação judicial apresentaram alta de 3,7%, assim como as recuperações judiciais deferidas (2,4%). No sentido contrário, os pedidos de falência caíram 25% e as falências decretadas 21,6%, mantida a base de comparação.

Para os analistas da Boa Vista, de acordo com os resultados acumulados em 12 meses, ainda se observa a continuidade da tendência de queda nos pedidos de falência e falências decretadas. “No entanto, esse movimento estava atrelado à melhora nas condições econômicas apresentada entre 2017 e o início deste ano. Agora, com os impactos econômicos causados pela chegada do novo coronavírus, e como já observado na análise mensal, a tendência é de que as empresas encontrem maiores dificuldades em dar continuidade a esse movimento nos próximos meses”.

Redução no faturamento

A Boa Vista também fez uma pesquisa com as micro e pequenas empresas sobre as perspectivas de faturamento para os próximos 90 dias: 76% dos empresários ouvidos acreditam em retração e, destes, 52% consideram que haverá redução acima de 50% nos próximos três meses. A pesquisa ouviu cerca de 400 micro e pequenos empresários, dos setores Comércio e Serviços.

Para 75% dos micro e pequenos empresários, a principal preocupação é em relação às despesas com aluguel, energia e manutenção, ou seja, os gastos necessários para manter a empresa funcionando. Controlar as finanças com maior afinco passou a ser um hábito diário para as MPEs, independentemente do setor. Cerca de sete a cada dez empresários (68% dos consultados) estão fazendo o balanço financeiro diariamente.

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