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A variação negativa registrada pelo iGet, novo indicador elaborado pelo Departamento Econômico do Santander, chegou a -25,1% em março, tendo como referência fevereiro deste ano. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o recuo se mostra ainda maior: -37,1%. O levantamento têm como base os dados coletados pela Getnet, empresa de tecnologia do Santander especializada em soluções digitais de meios de pagamento, e refletem o desempenho do comércio varejista brasileiro a partir do volume de transações de estabelecimentos que utilizam suas máquinas de cartões.

Pedro Coutinho, CEO da Getnet, comenta que “os resultados mostram que as ações necessárias ao enfrentamento da pandemia causaram um baque sobre o varejo nas últimas semanas de março, mas em abril já vemos uma reação nas transações online, que vêm superando nossas expectativas”.

O Índice Getnet Ponderado (IGetp), que atribui aos desempenhos setoriais os mesmos pesos da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sinalizou queda mensal de 16,4% em março, ou 18,8% no ano. A diferença de ponderação entre as duas pesquisas se deve ao fato de que os setores utilizam o cartão como meio de pagamento em diferentes proporções.

No conceito de varejo restrito (limitado a seis categorias, como na PMC), o IGetp aponta retração mensal de 16,4%, enquanto o ampliado (incluindo Materiais de Construção e Veículos) indica queda de 24,8%, descontados os fatores sazonais. Com base nos dados do IGet, o Santander projeta um resultado de -7,0% para o varejo restrito, na pesquisa do IBGE, e de -16,2% para o conceito ampliado.

Vale a pena lembrar que o índice leva em consideração mais de 47 mil estabelecimentos que utilizam (de forma recorrente) a Getnet como meio de pagamento desde dezembro de 2015, de diferentes tamanhos, segmentos e regiões, de modo a representar todo o perfil de clientes do País.

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