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Sondagem realizada pela Fundação Getulio Vargas mostra que a confiança do comércio contou com um recuo de -33 pontos em abril. O desempenho do varejo de material de construção se mostrou ainda mais negativo, ficando em -38,7. Esses foram os piores resultados medidos pelo indicador desde sua criação, em 2010.

Em relação ao período de quarentena, todos os segmentos registraram impactos negativos, inclusive aqueles considerados essenciais e que permaneceram com o atendimento presencial. Somente nas categorias de material de construção, outros produtos varejistas e hiper e supermercados houve menção a pontos positivos.

A FGV também divulgou hoje, 30 de abril, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), que subiu 43,4 pontos em abril, resultado que acompanha a alta de 52,0 pontos verificada no mês anterior. Ao registrar 210,5 pontos, o indicador atinge o seu recorde histórico pelo segundo mês consecutivo, agora 73,7 pontos acima do recorde anterior à pandemia de Covid-19, de 136,8 pontos, em setembro de 2015.

Anna Carolina Gouveira, Economista da FGV IBRE, comenta que o segundo trimestre de 2020 se inicia com a incerteza econômica batendo novo recorde, sob influência da pandemia de Covid-19 e seu impacto sem precedentes na atividade econômica e nas finanças de famílias e empresas. “Embora exista algum grau de certeza quanto ao inevitável declínio da atividade durante o período de isolamento social, há enorme incerteza quanto aos efeitos das medidas anunciadas pelo governo para minimizar a crise e quanto à velocidade possível da retomada econômica após o período mais crítico”, finaliza.

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