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Representantes dos comércios varejista e atacadista se reuniram virtualmente mais uma vez, em 29 de abril, com Flávio Amary, secretário da Habitação do Estado de São Paulo, para a troca de informações sobre a flexibilização das operações das empresas desses segmentos. A conferência contou com a participação de Reinaldo Pedro Correa, presidente do Sincomavi e vice-presidente do Conselho do Comércio Varejista (CCV), Paulo Gullo, presidente do CCV, Vicente Amato Sobrinho, vice-presidente do Conselho do Comércio Atacadista (CCA), Júlio Galinari, presidente do Sincomercio Penápolis e diretor do CCV, Edison Maltoni, presidente do Sincomercio Jundiaí e diretor do CCV, Jaime Vasconcellos, assessor econômico da FecomercioSP, e Noboru Takarabe, assessor econômico da FecomercioSP.

O secretário estadual apresentou as diretrizes que servirão de base para o “Plano São Paulo”, que será divulgado em 08 de maio e prevê a volta gradativa da atividade econômica em território paulista. A abertura não só do comércio, considerado não essencial, mas de todos os demais setores, dependerá de quatro fatores: capacidade de atendimento do sistema de saúde, situação regional em relação à pandemia, risco por atividade e maior vulnerabilidade econômica, e abordagem setorial para definição, implementação e monitoramento de protocolos. Para estabelecer tais critérios, a administração pública se munirá de projeções, número de leitos ocupados por região, acompanhamento da evolução de casos por município, análise do PIB e da taxa de isolamento social. “Em relação aos protocolos, o pedido é que exista o apoio da iniciativa privada para a testagem de seus colaboradores (PCR e teste rápido), com possível rastreamento de contato”. Além disso, será solicitado também a elaboração de protocolos setoriais de saúde e higiene no ambiente de trabalho, com as adaptações necessárias para cada atividade econômica. “Isso será uma recomendação mais do que uma obrigação”, ressaltou Flávio durante a reunião.

A possível permissão estadual não significa a liberação automática das atividades empresariais, pois dependerá do aval da administração municipal. “Será feita na próxima sexta-feira, 08 de maio, uma reunião com o governador, com definição das bases para a flexibilização: faseada, setorizada e regionalizada. No entanto, esse anúncio servirá como sugestão aos prefeitos”, advertiu.

Ao final da webconferência, Paulo Gullo, presidente do CCV, afirmou que os comerciantes estão cobrando intensamente pela permissão de abertura das empresas, principalmente nos casos dos municípios que não registraram ainda nenhum caso de Covid-19. O secretário foi questionado ainda sobre a possibilidade de adoção do sistema de drive-thru ou retira para os estabelecimentos considerados não essenciais antes dos Dia das Mães, considerada a segunda principal data do comércio brasileiro. Tal sugestão foi descartada de imediato pelo secretário estadual. Por sua vez, Paulo, presidente do CCV, considerou absurda a proposta de mudança do Dia das Mães para outro período do ano.

Sobre a revisão para a abertura dos atacados, Flávio, secretário estadual, afirmou que reforçará essa solicitação. Também será pedida a participação de um representante do comércio nas reuniões semanais do Comitê Econômico Empresarial, membro que deverá ser indicado pela FecomercioSP.

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