Espaço Publicitário

Como já era esperado os números apresentados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) não se mostram os mais desejados. O pior resultado foi registrado pelo Índice de Confiança da Construção que contou com uma queda de 25,8 em abril, ficando em 65 pontos e batendo alguns recordes: maior queda mensal e menor valor do indicador desde o início da série histórica.

Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que houve em abril uma piora abrupta e sem precedentes no ambiente de negócios da construção: os empresários apontaram redução em suas carteiras de contrato, mais dificuldade no acesso ao crédito e queda da atividade. “As perspectivas de queda na demanda nos próximos meses derrubaram o otimismo empresarial dos primeiros meses do ano”, afirma. E ressalta: “Vale notar que nem no pior momento da crise de 2014-2018, que reduziu em 30% o PIB setorial, os empresários se mostraram tão pessimistas. Essa percepção negativa dos empresários não poupou nenhum segmento da construção”.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,18% em abril, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando registrou alta de 0,38%. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,38% em abril, após variar de 0,35% em março. O índice referente à Mão de Obra não variou em abril. No mês anterior a taxa foi de 0,40%.

Espaço Publicitário