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FGV: dados da construção

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A Fundação Getúlio Vargas divulgou seus indicadores da construção referentes a fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) contou com uma variação positiva de 0,35%, percentual superior ao obtido em janeiro (0,26%). A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,71% em fevereiro, ante 0,45% em janeiro. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,04% em fevereiro, após registrar 0,09% no mês anterior.

Já o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, sofreu um recuo de 1,4 ponto em fevereiro, caindo para 92,8 pontos. Apesar da queda pontual, o índice regista a nona alta em médias móveis trimestrais, passando de 91,9 pontos em janeiro para 93,0 pontos. Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, comenta que, em fevereiro, o Índice de Expectativas, que havia avançado em ritmo forte nos meses anteriores, mostrou uma correção no otimismo setorial. “Essa moderação pode ter muitas origens como uma frustração com o ritmo da recuperação ou o aumento das incertezas em relação à continuidade do Programa Habitacional. Ainda assim, os empresários do setor apresentam uma confiança superior à alcançada no mesmo mês de 2019 e a percepção em relação à situação corrente dos negócios continuou avançando e já está em patamar equivalente ao do início de 2015, o que, por enquanto, validam as projeções de crescimento para o ano”.

O resultado negativo do ICST em fevereiro refletiu a piora da percepção dos empresários em relação às expectativas para os próximos três e seis meses. Vale lembrar ainda que ao longo de 2019, os bancos foram anunciando sucessivas reduções na taxa de juros dos financiamentos habitacionais. Assim, o crédito mais acessível para as famílias contribuiu para um maior otimismo com as perspectivas das empresas da área de edificações. A proporção de empresas que apontam dificuldade de acesso a crédito bancário, que chegou a 61% em maio de 2016, recuou a 45,5% em fevereiro do ano passado e a 33% agora. “Para a maioria das empresas o acesso ao crédito ainda está difícil – o Índice está abaixo de 100. No entanto, desde junho do ano passado o indicador subiu de forma expressiva, apontando menos dificuldades por parte das empresas para conseguir crédito, o que é também um elemento importante no movimento de recuperação do mercado” observa Ana.

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