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A Fundação Getúlio Vargas divulgou hoje, 28 de janeiro, dois importantes indicadores da construção.  O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) contou com variação positiva de 0,26% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando sofreu uma elevação de 0,14%. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,45% em janeiro, após queda de 0,01% em dezembro. O índice referente à Mão de Obra aumentou 0,09% em janeiro, após avançar 0,26% em dezembro.

Já o Índice de Confiança da Construção (ICST) teve um aumento 2,1 pontos em janeiro e alcançou os 94,2 pontos – maior nível desde maio de 2014 (94,6). Pela oitava vez consecutiva, esse indicador regista alta em médias móveis trimestrais, passando de 89,9 pontos em dezembro de 2019 para 91,9 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, comenta que o primeiro mês do ano sinaliza o que deve ser a dinâmica dominante ao longo de 2020: o aumento do protagonismo do segmento de edificações, resultante da melhora do mercado imobiliário residencial no ano passado. “As pesquisas realizadas em 2019 mostraram alta dos lançamentos e vendas, que começam a se traduzir em obras e, portanto, a impactar os indicadores de atividade setorial”, comenta. A sondagem captou essa percepção mais favorável em relação à atividade recente. Em sua opinião, “ainda há um longo percurso para recuperar o patamar de atividade anterior à crise, mas as expectativas já mostram empresas otimistas com as tendências dos negócios nos próximos meses”.

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