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Estudo realizado pela Kantar, Consumer Insights, mostra que os brasileiros com idade superior a 65 anos elevou o consumo de bens massivos. Nos últimos doze meses, finalizados em setembro deste ano, esse grupo contou com um crescimento de 7% nas compras. A geração “Boomers”, entre 50 e 64 anos, também teve desempenho favorável, com aumento de 4,9%. Enquanto isso, Millennials (até 34 anos) e Geração X (35 a 49 anos) apresentaram estabilidade nos índices de consumo.

Aumento de 6,9% no consumo.

Atualmente, as pessoas com mais de 65 anos representam 17% da população nacional e são responsáveis por 16% dos gastos com consumo de bens massivos (FMCG). O Brasil possui 9 milhões de lares idosos, com renda média de R$ 3,4 mil, valor 9% maior do que a média nacional, e 29% fazem parte da classe AB. Em famílias menores, 64% moram sozinhos ou, no máximo, acompanhados de mais uma pessoa. Além disso, 98% não trabalham fora, 63% não vivem com os filhos, 90% têm celular e 45% acessam internet.

Mais de 65 anos: hábitos diferentes

O levantamento da Kantar revela ainda que essa faixa de consumo conta com preocupações específicas e o hábito de pesquisar muito. Existe o costume de visitar os pontos de venda 88 vezes em 12 meses, sete idas a mais do que a média da população. O cartão de crédito é a forma de pagamento de 65% das compras de FMCG e 68% verificam a data de validade nas embalagens.

São mais de 9 milhões de brasileiros com idade superior a 65 anos.

Para Giovanna Fischer, diretor de Marketing e Insights da Kantar, os lojistas precisam ter atenção aos detalhes na apresentação dos produtos com informações acessíveis e letras maiores. “Este grupo busca itens que ofereçam saudabilidade e sejam de marcas que se comuniquem de maneira apropriada”, avalia.

Segundo o estudo, quase 30% da população sênior está no estado de São Paulo, principalmente na capital. A concentração segue com 17% vivendo nos estados do Sul. A região da Grande Rio de Janeiro é casa de 9% dos brasileiros acima de 65 anos e, apesar de estes lares terem renda média maior, são os mais endividados.

A maior concentração está na capital paulista.
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