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Depois de mais de um ano, o Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure – Material de Construção (IRPA) registrou recuo. Os preços do segmento caíram em setembro – 0,25%. A última vez que tal fenômeno ocorreu foi em julho de 2018, com uma variação negativa de – 0,33%. Esse desempenho apresenta um quadro diferente do mostrado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que para o mesmo período, setembro, contou com uma elevação na categoria habitação de 0,02%.

Apesar desse resultado, o IRPA continua acima do índice inflacionário. No acumulado dos últimos doze meses, o indicador chegou aos 6,69%. Somente para estabelecer uma referência, o IPCA alcançou para o mesmo período os 2,89%.

Preços dos materiais de construção contaram com queda em setembro.
Fonte: Azure

O estudo realizado pelo Sincomavi, a partir de informações coletadas pelo Sistema Azure em 210 pontos de venda (105 empresas de pequeno e médio portes), distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Baixada Santista, verificou ainda que houve em setembro um retrocesso no faturamento médio das empresas do setor. Em agosto, esse indicador havia ficado em R$ 689.528,00. O valor caiu em setembro para R$ 662.724,00. Entretanto, vale a pena registrar que, em relação ao mesmo mês do ano passado, ocorreu uma melhora sensível. Isso porque o valor médio obtido, em setembro de 2018, foi de R$ 539.014,00.

Faturamento médio contou com queda.
Fonte: Azure

Avanço

Já a margem bruta contou com recuperação. Depois de cair quase um ponto percentual em agosto, esse indicador chegou aos 33,30% em setembro, contra os 32,83% registrados no mês anterior. O desempenho alcançado em setembro representa o terceiro melhor de 2019, perdendo apenas para fevereiro (33,62%) e março (34,23%). Apesar da evolução, o resultado se mostra bem aquém dos obtidos em 2017: média anual de 34,95%.

Margem bruta apresentou recuperação em relação a agosto de 2019.
Fonte: Azure

O tíquete médio também contou com sensível melhora ao chegar aos R$ 170,03 – o segundo melhor desempenho do ano, perdendo apenas para maio (R$ 170,25). É possível perceber no gráfico abaixo, uma tendência de alta ao longo do tempo. No entanto, não se pode negar a influência decisiva no resultado do aumento de preços registrado no setor.

O tíquete vem se recuperando desde junho desse ano.
Fonte: Azure

Apesar dessa ressalva, os bons desempenhos apresentados pelos indicadores da Azure estão em consonância com outros estudos realizados pelo Sincomavi, como a Carta de Conjuntura e a variação na geração de empregos setorial. Tais trabalhos revelam um cenário mais animador para o empreendedor brasileiro.

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