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O Mapa da Logística,  levantamento realizado pela Loggi, mostra que o comércio eletrônico de pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras segue em expansão, especialmente fora das capitais. No terceiro trimestre de 2025 houve aumento de 194% no envio de pacotes das principais capitais — como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília — para cidades do interior, incluindo Niterói, Ribeirão Preto, Sorocaba, São José dos Campos e Vila Velha. O resultado reflete o avanço da digitalização do consumo e o fortalecimento da logística como elo estratégico entre diferentes regiões do país.

O estudo também identificou crescimento de 80% nos envios feitos por empresas localizadas em cidades interioranas, como São José dos Pinhais, Brusque, Joinville, Serra e Londrina, com destino a outros municípios do interior. Esse movimento demonstra que o interior não apenas consome mais, mas também se consolida como centro emissor no comércio eletrônico nacional.

Pela primeira vez, o relatório apresentou uma seção dedicada à Black Friday, com previsões baseadas em análises preditivas e inteligência de dados. As regiões Sudeste e Sul se destacam como principais polos logísticos, enquanto Nordeste e Centro-Oeste devem registrar forte crescimento no volume de entregas. As categorias com maior potencial de aumento de vendas incluem cosméticos e perfumaria, moda, calçados, eletrônicos, artigos esportivos e alimentos. Segmentos como joias, brinquedos e papelaria também aparecem como promissores.

O valor médio por pedido varia conforme o porte do negócio. Grandes marcas devem alcançar ticket médio de R$ 197, enquanto PMEs registram R$ 184. Nos grandes marketplaces, o valor tende a ser menor, com média de R$ 106, o que reforça a presença das pequenas empresas em nichos de maior valor agregado.

O Centro-Oeste consolidou-se como região estratégica, com Goiás liderando o crescimento (202%). O Sul e o Sudeste mantiveram protagonismo, com destaque para o Paraná, que registrou alta de 15%. No Nordeste, Bahia, Ceará e Pernambuco reforçam o papel de polos logísticos, enquanto Rondônia entrou pela primeira vez entre os dez estados que mais recebem pacotes.

O estudo ainda apontou avanço na adoção dos pontos de recebimento e envio de pacotes (PUDOs), que cresceram 22% no trimestre. Essa modalidade tem sido uma alternativa relevante para empreendedores que buscam reduzir custos e ampliar a capilaridade das entregas.


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