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A pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP), verificou, com base em dados do IBGE, que o houve uma desaceleração na alta dos preços, passando de 0,47% em julho para 0,21% em agosto. O alívio foi impulsionado pela redução nas tarifas de energia elétrica e pela queda da inflação dos alimentos, beneficiando especialmente os lares de menor renda.

Custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (CVCS)
Série histórica — julho de 2025

Fonte: FecomercioSP

De acordo com a FecomercioSP, a moderação do índice é positiva para a recomposição da renda e o fortalecimento do poder de compra, com efeitos favoráveis para a economia nos próximos meses. A entidade destaca que a queda dos preços nos supermercados, a redução dos combustíveis e os bons níveis dos reservatórios de água mantêm o cenário otimista.

Entre os grupos de despesas, educação exerceu a maior pressão de alta, com avanço de 1,12%, impulsionado pelos reajustes em cursos de idioma e ensino superior. Já o grupo habitação teve retração de 0,09%, reflexo da redução de 3,6% na conta de energia elétrica. O grupo alimentação e bebidas apresentou variação de 0,19%, com destaque para quedas expressivas nos preços do mamão, tomate e batata-inglesa.

No acumulado de 12 meses, o impacto foi mais forte sobre as classes de menor poder aquisitivo, com altas de 6,56% na classe E e 6,47% na classe D. Entre os lares mais ricos, as variações ficaram próximas a 5,4%. Segundo a FecomercioSP, a diferença ocorre porque as famílias de menor renda concentram seus gastos em itens essenciais, mais sensíveis às variações de preço.


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