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O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), em parceria com a FIA Business School, projeta um crescimento de 1,44% para o Varejo Ampliado no terceiro trimestre de 2025. A análise revela um cenário de recuperação tímida e concentrada em poucos segmentos, com destaque para o setor de Tecidos, Vestuário e Calçados, que deve apresentar alta de 5,35% no período.

Enquanto isso, o Varejo Restrito projeta retração de 0,09%, sinalizando estagnação no consumo. Segmentos como Veículos, Combustíveis e Equipamentos de Escritório devem registrar variação zero. Alimentos e Bebidas também seguem sem crescimento. Entre os setores com desempenho positivo, destacam-se Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1,94%), Artigos Farmacêuticos (1,10%) e Hipermercados (0,52%).

Por outro lado, segmentos tradicionais enfrentam retração. Livros, Jornais e Papelaria devem recuar 8,26% no trimestre. Móveis e Eletrodomésticos projetam queda de 1,48% e Materiais de Construção, de 0,19%.

De acordo com Claudio Felisoni, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, o varejo enfrenta um crescimento frágil e concentrado, impactado pelas altas taxas de juros, que restringem o crédito e inibem o consumo de bens duráveis. A estagnação em diversos setores e a dependência de desempenhos pontuais indicam um cenário de consumo contido e seletivo.

As projeções reforçam que, sem mudanças no ambiente macroeconômico, especialmente na política de juros e na confiança do consumidor, o varejo nacional deve continuar operando em ritmo moderado, com resultados agregados sustentados por poucos segmentos.


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