Casos de golpistas que se passam por advogados e advogadas têm aumentado e mudando de argumentos nos últimos dias. Os criminosos usam nomes, fotos e/ou logomarcas de profissionais ou de escritórios de advocacia para solicitar transferências bancárias referentes a processos, por meio de redes sociais, aplicativos de mensagens, cartas, e-mails e até por telefone.
Em geral as mensagens chegam para pessoas, e até empresas, que possuem ações judiciais envolvendo valores a receber. A quadrilha acessa dados de processos em tribunais para descobrir informações sobre as partes envolvidas e pede o pagamento de taxas para a liberação do dinheiro, alegando que a causa está ganha e só falta esse procedimento para a liberação. Os criminosos chegam também a solicitar dados bancários (que provavelmente vão ser usados em outros golpes) para o depósito do valor.
O Departamento Jurídico do Sincomavi aconselha que não seja dada resposta a essas mensagens e, caso verifique-se a necessidade, recomenda-se o registro de boletins de ocorrência. Além disso, ao receber qualquer comunicação entre em contato imediatamente com o advogado que foi contratado, para que ele possa informar sobre a real situação do processo.
Por fim, para se proteger na internet, entre outras atitudes, tome cuidado ao acessar sites pouco conhecidos, não clique em links duvidosos, não forneça dados desnecessariamente, não envie fotos de documentos e não acredite em promoções de produtos com valores muito abaixo dos praticados no mercado.