Espaço Publicitário

O Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure – Material de Construção (IRPA) continuou a sua tendência de crescimento em agosto, variação de 0,21% em relação ao mês anterior. No entanto, esse patamar se mostra bem abaixo do registrado em julho, período no qual o IRPA sofreu uma elevação de 0,91%. No acumulado dos últimos doze meses, os preços dos materiais de construção prosseguem superando os índices inflacionários com folga. Até o momento, o IRPA chega aos 7,7% de aumento. Enquanto isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alcançou no mesmo período de análise os 3,43%, Brasil, e 3,6%, Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

Apesar disso, é preciso olhar com atenção os dados setoriais referentes à Região Metropolitana de São Paulo. Nos últimos doze meses o IPCA registrou o avanço nos preços dos seguintes itens: tintas (11,49%), tijolo (12,61%), material hidráulico (7,57%) e ferragens (7,71%). Revestimento de piso e parede variou 1,56% e cimento foi o único produto a contar com recuo: – 4,07%.

A variação de preços em agosto de material de construção ficou em 0,21%.

Outros indicadores

Foi registrado também o aumento no faturamento médio das empresas do segmento, passando de R$ 661.302,00, em julho, para R$ 689.528,00, em agosto. Esse desempenho representou o maior nível já alcançado desde o início do estudo setorial, janeiro de 2017, realizado pelo Sincomavi, a partir de informações coletadas pelo Sistema Azure em 210 pontos de venda (105 empresas de pequeno e médio portes), distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Baixada Santista.

Houve aumento também em relação ao faturamento médio das lojas.

A margem bruta, por sua vez, contou com um recuo em agosto, caindo 0,3 ponto percentual. Em julho, esse indicador havia chegado aos 33,12%. No mês passado, ocorreu uma queda para 32,82%, resultado muito aquém do obtido em fevereiro de 2017 (35,54%).

Resultado negativo contabilizado pelas lojas de material de construção. A margem bruta caiu para 32,82%.

Já o tíquete médio sofreu uma pequena elevação ao alcançar os R$ 165,94. Esse indicador ficou em R$ 163,22 em julho. Vale a pena lembrar mais uma vez, que esse resultado pode ser atribuído ao aumento de preços registrado tanto pelo IRPA como pelo IPCA.

O tíquete médio subiu pelo terceiro mês consecutivo, provavelmente influenciado pelo aumento de preços dos materiais de construção.
Espaço Publicitário