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O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas divulgou os índices de confiança do comércio e do setor de serviços referentes a novembro. Enquanto o primeiro contou com uma elevação de 3,7 pontos, o segundo sofreu uma pequena variação negativa: -0,3 ponto.

No caso do Índice de Confiança do Comércio (ICOM), o resultado registrado em novembro fez o indicador atingir os 92,7 pontos, o que representa o maior nível desde abril deste ano (95,5 pontos). Em médias móveis trimestrais, houve alta de 1,2 ponto, para 90,6 pontos. 

A economista Geórgia Veloso comenta que o cenário parece ter aliviado as incertezas dos empresários, que, após seis meses consecutivos com previsões de redução nas vendas futuras, se mostram menos pessimistas em novembro. “Essa inversão nas expectativas também está ligada ao aumento da confiança dos consumidores, fortalecida por um mercado de trabalho aquecido e uma melhora nos rendimentos observada em 2024”, avalia.

Já o Índice de Confiança de Serviços (ICS) com o desempenho de novembro, queda de 0,3 ponto, alcançou os 94,9 pontos. Na média móvel trimestral, o índice variou 0,1 ponto. O economista Stéfano Pacini explica que o resultado é consequência de dois movimentos distintos: “Por um lado, ocorreu piora disseminada das expectativas futuras entre os segmentos do setor, por outro lado a percepção sobre a situação atual melhora pelo segundo mês consecutivo sinalizando que o setor se mantém com a demanda relativamente aquecida”.  Ele lembra ainda que o cenário macroeconômico de bons resultados em termos de emprego e renda é um fator positivo para o setor, mas o alto patamar de taxa de juros contribui para o aumento da cautela dos empresários com a continuidade da retomada nos próximos meses.



 

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