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Pelo quarto mês seguido, o volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo apresentou um avanço em relação ao mesmo período de 2023. Em setembro o crescimento foi de 13% – a segunda maior oscilação positiva mensal de 2024, atrás apenas da registrada em abril  (20,7%). No âmbito nacional, a evolução ficou em 9,4% no período, o que representa quase o dobro da obtida em agosto e a terceira maior do ano. 

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC/IBGE

“Com o significativo resultado de setembro, que inclusive contrapôs o desempenho negativo visto no mesmo mês do ano passado, a taxa acumulada do volume de vendas do comércio de material de construção na economia paulista em 12 meses saltou para 4,2%, a maior desde os doze meses encerrados em dezembro de 2021”, destaca o economista Jaime Vasconcellos. 

Evolução do índice de volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo – Taxa acumulada de 12 meses

Fonte: PMC/IBGE

Para Jaime, os números do último quadrimestre consolidam o cenário de retomada dos bons números do comércio de material de construção no Estado de São Paulo em 2024. “É importante ressaltar que comparamos este ano com o oscilante 2023, mas não se nega que os números positivos do setor são respostas ao fortalecimento da demanda com a resiliência do mercado de trabalho, com uma inflação que se não é a desejada, mas mantém-se comportada, e com uma expansão do crédito, a despeito de ainda convivermos com taxas desafiadoras”.  

Em sua opinião, é difícil conseguir sustentar a taxa de crescimento de setembro para os próximos meses. “Inclusive, já alertamos que para o médio prazo o recrudescimento da inflação e, consequentemente dos juros, tende a ser um freio”. Todavia, ele vê ainda com otimismo a manutenção do desempenho da atual demanda e consequentemente do setor para períodos mais curtos. 

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais. 


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