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Em setembro, a variação de 0,61% do Índice Nacional de Custo da Construção -M (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE), ficou abaixo do mês anterior (0,64%). No entanto, o indicador continua apresentando uma trajetória de alta e teve seu resultado influenciado principalmente pelos custos com mão de obra, que subiram 0,64%. A taxa acumulada em 12 meses alcançou 5,23% no período analisado, resultado superior ao obtido no ano passado: 3,21%.

A categoria “materiais, equipamentos e serviços”, que compõe o índice, sofreu uma elevação de 0,59%, abaixo do nível alcançado em agosto (0,69%). Dentro desse grupo, os preços de “materiais e equipamentos” variaram em 0,60%. Os produtos com os maiores aumentos foram vergalhões e arames de aço ao carbono (1,61%), blocos de concreto (0,72%) e massa de concreto (0,67%). Já as principais quedas ficaram por conta de condutores elétricos (-1,14%), impermeabilizante (-0,46%), portas e janelas de madeira (-0,28%), argamassa (-0,26%) e tela de proteção para fachada (-0,25%).

Vale a pena ressaltar ainda que a cidade de São Paulo registrou um aumento de 0,64% do INCC-M em setembro, perdendo apenas para Porto Alegre, com 1,23%, entre as sete capitais pesquisadas.

Também é importante mencionar que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve alta de 1,03% em setembro, após um avanço de 0,12% em agosto. Com esse desempenho, o indicador acumula elevação de 3,12% no ano e de 4,83% nos últimos 12 meses.


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