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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contou em agosto com queda de  –0,02% –  0,40 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,38%). O indicador acumula em 2024 de alta de 2,85 e, nos últimos 12 meses, de 4,24%

Apenas dois dos grupos de produtos e serviços pesquisados registraram recuo no período analisado: Habitação (-0,51%) e Alimentação e bebidas (-0,44%).

Andréa Angelo, estrategista de Inflação da Warren Investimentos, afirma que o patamar alcançado pelo indicador ficou abaixo do esperado e com notícias boas na descompressão dos núcleos e serviços subjacentes: “O IPCA de agosto contrariou a expectativa e registrou deflação de 0,02% e alta de 4,24% no acumulado 12 meses, abaixo da projeção de 0,01% e 4,27% esperada por nós”, ressalta. E prossegue: “Com o resultado de hoje, os serviços subjacentes dessazonalizado e anualizado desacelerou para 5,35% de 5,59% em julho e a média dos núcleos (DP,MS,P55,EX0 e EX3) atingiu 4,37%, abaixo do teto da meta. Em julho estava em 4,63%”. Por sua vez, em sua análise, os serviços intensivos em mão de obra, após surpreender para baixo no IPCA-15 de agosto, vieram em linha. Por fim, causou surpresa a alta registrada pelos alimentos voláteis e eletroeletrônicos; enquanto o grupo de bens duráveis continuou mostrando dinâmica de repasse cambial e segue como risco altista no ano e no primeiro trimestre de 2025.


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