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150 postos de trabalho com carteira assinada foram criados pelo varejo de material de construção na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), em julho, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ocorreram ao todo 3.783 admissões de funcionários contra 3.633 desligamentos, considerando um estoque total formado por 96.231 vínculos empregatícios ativos. Com esse resultado, o setor registra o sétimo avanço consecutivo de empregabilidade na Grande São Paulo. 

Tal cenário pode ser vislumbrado também com os números especificamente da Capital. Neste caso, o saldo de julho foi positivo em 109 vagas, sendo igualmente o sétimo avanço seguido do indicador. 

Evolução do saldo de empregos do varejo de material de construção – RMSP e São Paulo (SP)

Fonte: Caged

Dentre os segmentos avaliados, percebeu-se que o maior avanço absoluto de empregos ficou a cargo do varejo de madeira e artefatos, com 57 novos postos de trabalho, seguido pelos estabelecimentos de material hidráulico, com +29 vagas, e pelo comércio de vidro, com +26 postos de trabalho. 

No acumulado dos sete meses de 2024, é possível observar um total de 1.669 vínculos gerados pelos segmentos varejistas de material de construção. Em todos os agrupamentos houve mais admissões que desligamentos, com destaques para os resultados dos estabelecimentos de material de construção em geral (+572 vagas) e de ferragens e ferramentas (+349 vagas). 

“As informações trazidas pelo Novo Caged em julho são praticamente idênticas ao resultado do mesmo mês do ano passado”, explica o economista Jaime Vasconcellos. E complementa: “Isto é, saldos positivos bastante parecidos tanto na Região Metropolitana quanto ao considerarmos apenas a capital paulista”. Segundo ele, as similaridades não param aí. O desempenho de 1.669 novas vagas registradas nos primeiros sete meses de 2024 está bem próximo do obtido no mesmo período do ano passado, com 1.652 postos de trabalho. “Este cenário de continuidade quase no mesmo ritmo do avanço do mercado de trabalho mostra a resiliência dos investimentos empresariais frente a um período de recuperação do setor – “pós-ressaca” sentida entre a segunda metade de 2021 e o decorrer de 2022”, ressalta. “Além disso, os números também são credenciais de que também há certo otimismo, ainda que cauteloso, quanto ao futuro do setor, dada a característica de médio prazo, que é o investimento na abertura de novas vagas de trabalho”. 


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