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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) contou com alta de 0,64% em agosto. Apesar do recuo em relação ao mês anterior, que registrou 0,69%, a tendência, segundo avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), é de aceleração nos custos da construção. Tal movimento se mostra mais aparente na taxa acumulada de 12 meses, que alcançou os 4,84% em agosto – patamar superior ao verificado no mesmo período do ano passado (3,06%).

A categoria que mais contribuiu para essa majoração foi “materiais, equipamentos e serviços”, com alta de 0,76%. Todos os subsegmentos de “materiais e equipamentos” contaram com avanço no período analisado em relação ao mês anterior: materiais para estrutura (0,47%), materiais para instalação (2,11%) e materiais para acabamento (0,37%). A Mão de Obra, por sua vez, recuou de 0,85% em julho para 0,57% este mês, o que sinaliza uma queda nos custos laborais do setor.

Tubos e conexões de PVC lideraram a elevação de preços, com 7,73%. Outros itens da construção destacados pela pesquisa foram eletrodutos de PVC (4,89%), vergalhões e arames de aço ao carbono (0,79%) e elevadores (0,64%). Por outro lado, os maiores recuos ficaram por conta de bomba de incêndio (-0,63%), Pias, cubas e louças sanitárias (-0,22%), materiais elétricos (-0,21%) e condutores elétricos (-0,16%).


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