Espaço Publicitário

O Índice de Confiança da Construção (ICST), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), avançou 0,9 ponto em julho, chegando aos 97,3 pontos e atingindo o maior nível desde fevereiro deste ano (97,6 pontos). Na média móvel trimestral, o indicador registrou uma elevação de 0,7 ponto.

Para Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, a interrupção da queda da taxa Selic não afetou a confiança setorial e o segundo semestre inicia com a recuperação das expectativas empresariais em relação aos negócios e à demanda nos três segmentos setoriais – Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados. “Vale notar que embora a avaliação referente à situação corrente tenha ficado estacionada em um patamar de pessimismo moderado, o indicador de evolução recente segue registrando o melhor resultado desde novembro de 2022”, ressalta. E complementa: “Assim, a sondagem sinaliza que o setor se mantém aquecido e as empresas estão confiantes na continuidade do ciclo de crescimento pelos próximos meses”.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também medido pelo FGV IBRE, contou com elevação no período analisado: aumento de 1,8 ponto. Com esse resultado, o indicador chegou em julho aos 92,9 pontos. Essa foi a segunda alta consecutiva do ICC. Em médias móveis trimestrais, o patamar alcançado apresenta estabilidade ao variar apenas 0,1 ponto, para 91,1 pontos.

“Em julho, a confiança dos consumidores aumentou pela segunda vez consecutiva, motivada principalmente pela melhora nas expectativas para os próximos meses, com forte alta do indicador de situação financeira futura das famílias”, avalia a economista Anna Carolina Gouveia. No entanto, ela adverte que a avaliação dos consumidores sobre a situação presente permanece estável. “O aumento da confiança continua sendo impulsionado, majoritariamente, pelas faixas de renda mais baixas”, ressalta. “Esse resultado parece estar alinhado com um mercado de trabalho mais aquecido e controle da inflação, fatores preponderantes para formar a percepção dos consumidores dessa faixa.”


Espaço Publicitário