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Depois do forte avanço registrado em abril, as vendas do comércio de material de construção caíram em maio, conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No estado de São Paulo, a retração foi de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2023 e em âmbito nacional de menos 1,5%. Já no acumulado de janeiro a maio, o indicador muda de polo e aponta crescimento de 3,0% na economia paulista e de 1,6% no país. 

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de materiaL de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC/IBGE

“Com as tímidas reduções das vendas em maio, a trajetória da taxa acumulada em 12 meses voltou a piorar, ainda que também de forma diminuta”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos. Agora está em menos 0,7%, percentual pouco mais agudo que em comparação aos doze meses encerrados em abril, período no qual a taxa ficou em  -0,4%.

Evolução do índice de volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo – Taxa acumulada de 12 meses

Fonte: PMC/IBGE

“Ainda que não sejam bons, os números de maio nos parecem mais ‘normais’ do ponto de vista de magnitude, principalmente quando o comparamos ao cenário de abril, quando também por influência de efeitos estatísticos e de calendário as oscilações foram mais significativas, e positivas”, comenta Jaime. Em sua opinião, o cenário tende até a voltar a ser de recuperação, frente inclusive aos bons resultados no ano de vitais condicionantes do consumo das famílias no país: emprego, renda e crédito. “No entanto,  a tendência é continuarmos com variações mais comportadas”, finaliza.  

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais. 


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