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A elevação de 1,1% no volume de vendas do comércio de material de construção no Estado de São Paulo já trouxe uma perspectiva inicial de otimismo ao setor. Tal expectativa ganhou novo impulso com os dados de fevereiro, pois confirmaram a tendência altista e trouxeram um novo capítulo ao cenário de maior confiança no setor. Os últimos dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (PMC/IBGE), revelam que no segundo mês do ano houve um avanço de 8,6% no volume de vendas de material de construção na economia paulista e de 5,0% em âmbito nacional. Foi o segundo aumento seguido na comparação com os mesmos períodos de 2023. 

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC – IBGE

Com essa evolução, no acumulado do primeiro bimestre registra-se um acréscimo de 4,6% no volume de vendas no estado e de 2,6% no país. Em doze meses, os resultados ainda permanecem em patamar negativo de 2,4% em São Paulo, mas em um cenário menos agudo que o auferido no mês anterior, quando a taxa se localizava em -3,3%.

Evolução anual do índice de volume de vendas do comércio de materiais de construção do Estado de São Paulo

Fonte: PMC – IBGE

O Departamento de Economia do Sincomavi já havia adiantado na análise de janeiro que existia grande possibilidade de registro de bons números em fevereiro. “Assim ocorreu e com amplitude positiva até mesmo além do esperado”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos. E complementa: “a base frágil de comparação, devido às retrações observadas ano passado em comparação a 2022, e a melhoria do ambiente conjuntural do consumo devido a números, também além do esperado da economia doméstica, como emprego, inflação e projeções do próprio Produto Interno Bruto Nacional (PIB), justificam esse cenário, que inclusive tende a se manter”.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais. 


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