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Era esperado que a geração de empregos com carteira assinada no comércio varejista de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) diminuísse em 2024, comparado ao avanço verificado em 2023. Não é o que está acontecendo, segundo avaliação do economista Jaime Vasconcellos, ao menos não em relação aos resultados obtidos em fevereiro e no primeiro bimestre do ano. 

Especificamente em fevereiro de 2024 foram 359 novas vagas, após o registro de 4.052 admissões e 3.693 desligamentos. Praticamente o mesmo volume do saldo positivo do segundo mês de 2023, quando o setor gerou 355 postos de trabalho. No caso da cidade de São Paulo/SP, o saldo passou de +185 empregos para +249 vagas na comparação dos dois últimos meses de fevereiro.

Evolução do saldo de empregos do varejo de material de construção – RMSP e São Paulo/SP

Fonte: Caged

Por atividades, o resultado de fevereiro tem como característica o avanço da empregabilidade em todos os grupos de atividades avaliados, em especial +100 vagas no comércio varejista de ferragens e ferramentas e outras +80 vagas nos estabelecimentos de material de construção em geral.

No bimestre são 541 novos vínculos formais ativos, com as mesmas lideranças do varejo de ferragens e ferramentas (+207 vagas) e de material de construção em geral (+152 vagas). 

“Como já mencionado, os números do emprego no varejo de material de construção da Grande São Paulo surpreenderam positivamente no início de 2024, período no qual registrou-se um avanço total de 541 vagas, em comparação aos +534 postos de trabalho gerados no acumulado dos dois primeiros meses de 2023”, comenta Jaime. Para ele, esse cenário demonstra uma resiliência do mercado de trabalho além do esperado, dando sinais de que a demanda doméstica não está tão desacelerada e que a confiança empresarial se mostra mais presente que a anunciada previamente.  


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