Espaço Publicitário

Depois de três quedas seguidas, o número de empregos com carteira assinada no varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) voltou a avançar em janeiro, segundo o Novo Caged. Foram 220 novas vagas, após 3.539 admissões e 3.319 desligamentos, considerando um estoque de quase 94 mil postos de trabalho ativos. Os bons números, tanto da grande São Paulo quanto especificamente da capital, não apenas encerraram três retrocessos mensais consecutivos, como são maiores que os registrados no mesmo mês do ano passado.

Evolução do saldo de empregos do varejo de materiais de construção – RMSP e São Paulo/SP

Fonte: Caged

Dentre os segmentos que formam o varejo de material de construção, os que mais contribuíram para a evolução do mercado de trabalho em janeiro foram os estabelecimentos de ferragens e ferramentas (+108 vagas), de material de construção em geral (+99 vagas) e de material elétrico (+46 vagas). Por outro lado, a maior retração no número de vagas ocorreu no varejo de vidros, com 23 empregos a menos.

“Assim como visto no ritmo de geração de empregos no Brasil, o mercado de trabalho do varejo de material de construção da RMSP apresentou em janeiro um aumento maior que o esperado”, avalia o economista Jaime Vasconcellos. Ele comenta que até se projetava o crescimento da empregabilidade, mas não que ultrapasse o resultado obtido no primeiro mês de 2023: 171 vagas. “Não apenas se atingiu este patamar, como ficamos com um saldo positivo quase 30% superior”, ressalta. 

Em sua opinião, se mostra uma tarefa difícil projetar se essa demanda mais forte será mantida nos próximos meses. “No entanto, o primeiro passo do ano traz melhores perspectivas que as apresentadas anteriormente”, admite. “O ritmo de continuidade na melhoria tem como obstáculos os condicionantes de consumo – inflação, juros, endividamento, inadimplência, crescimento de salários, etc., pois tanto vendas quanto o investimento em novas vagas são dependentes desse movimento”. 


Espaço Publicitário