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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) contou com uma alta de 0,20% em fevereiro. Esse resultado ficou abaixo do registrado no mês anterior: 0,23%. Em seu relatório, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), responsável pelo indicador, destaca que esse movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção no curto prazo. Nos últimos 12 meses, o INCC-M acumula um aumento de 3,23%. 

A categoria que mais contribuiu para o desempenho do indicador em fevereiro foi “materiais, equipamentos e serviços”, com 0,23% de elevação. Já os custos com “mão de obra” tiveram uma alta de 0,16%.

Em relação a “materiais e equipamentos”, as principais variações positivas foram material para instalação, com 0,42%, material para acabamento, 0,22%, e material para estrutura, com 0,12%.

Os produtos que lideraram a alta verificada no período são os seguintes: blocos de concreto (1,18%), condutores elétricos (2,31%), cimento portland comum (0,86%) e esquadrias de alumínio (0,83%). Por sua vez, bloco cerâmico (-0,88%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,62%), massa de concreto (-0,34%) e placas cerâmicas para revestimento (-0,18%) sofreram recuo em seus preços, segundo o levantamento.

Confiança

O FGV IBRE divulgou também o Índice de Confiança da Construção (ICST). Em fevereiro, foi verificado um aumento de 1,8 ponto, o que fez o indicador chegar aos 97,6 pontos – maior nível desde outubro de 2022 (99,4 pontos). Na média móvel trimestral, o índice avançou 0,5 ponto.

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que a confiança setorial cresceu alavancada pela percepção mais favorável em relação ao ambiente de negócios corrente e dos próximos meses. “O Índice de Situação Atual engatou dois meses seguidos de alta, mas ainda permanece no campo de pessimismo moderado, sob influência da avaliação negativa das empresas de obras de instalações e obras de acabamento”, ressalta. E complementa: “Esses segmentos, que ficam na fase final do processo produtivo, refletiram desde os últimos meses de 2023, o fim de muitas obras no mercado imobiliário. Por outro lado, como houve melhora nos indicadores de demanda prevista e de tendência dos negócios de forma disseminada, novas obras deverão se iniciar, fortalecendo o ciclo de negócios novamente nos próximos meses”.


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